Lindo espetáculo Repenique - APDT
8 de dezembro de 2013
A Cia de teatro APDT apresentou a peça Repenique na 2ª noite da programação do Natal Social promovido pela Prefeitura Municipal de Paulo Afonso. O espetáculo foi patrocinado pelo SESC e estava marcado para iniciar às 21:30h. Devido ao atraso da programação (desrespeitoso por sinal), a apresentação do espetáculo só iniciou após as 23h.
Mas esse atraso não desanimou os atores que, com muito profissionalismo, atuaram com todo entusiasmo que o espetáculo pediu.
Uma peça linda que deixava claro que a amizade, o toque, o sentimento supera qualquer dificuldade e está acima de situação financeira.
Foto: Klycinha Nascimento
Os atores Carolina Alexandra e Luan Almeida iniciaram a peça trazendo uma bagagem cheia de “trecos” e armaram o cenário no chão mesmo, como forma de estar mais próximo do público, para sentir o calor das pessoas, coisa que nos dias de hoje está um pouco difícil de saber o que é.
Foto: Klycinha Nascimento
A primeira parte mostrava que as pessoas estão tão presas ao seu próprio interesse que muitas vezes passam por cima dos outros, são incapazes de notar o que acontece debaixo do próprio nariz. Mas as situações da vida nos mostram que hoje podemos estar em uma posição confortável, mas amanhã as situações podem se inverter e ficarmos a mercê daqueles que um dia foram “insignificantes”. Mas o mundo não está perdido e podemos aprender com as situações e, a partir dessas lições, podemos descobrir grandes amigos em pessoas que jamais imaginaríamos.
Foto: Klycinha Nascimento
Mas lindo de se ver mesmo foi a última parte onde a demonstração de carinho falou mais alto do que o bem material. Mostrando que o amor humano é o que realmente tem valor. Que o preço de um abraço não está nas prateleiras. Tanto que a interação com a plateia foi em forma de abraços calorosos, apertos de mão e troca de afeto.
Foto: Klycinha Nascimento
Foto: Klycinha Nascimento
A mensagem de Natal é que o amor está acima de qualquer presente de valor comercial.
O espetáculo teve a direção de Dolores Moreira e pesquisa musical de Lorena Garcia.
Por Ana Paula Araujo
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